A Escola Judiciária Eleitoral – EJE/TSE, a Comissão Especial de Direito Eleitoral da OAB Nacional, a ABRADEP e o IPRADE promoveram conjuntamente o primeiro julgamento simulado em direito eleitoral no âmbito nacional: I Electoral Moot Court Competition.
A competição, pioneira na temática eleitoral no Brasil, ocorreu no formato de simulação de sessões do Tribunal Superior Eleitoral, com adaptações, a partir da divulgação de um caso hipotético construído de modo a valorizar a argumentação das partes do processo, possibilitando aos competidores, estudantes de faculdades de direito, atuarem como advogados de alta performance.
O Instituto Gaúcho de Direito Eleitoral inscreveu equipe na disputa, no propósito de estimular os estudos do direito eleitoral e colaborar para o aprofundamento na matéria através da experiência de imersão de estudantes no formato de um julgamento simulado.
O simulado ocorreu de forma remota durante os meses de julho e agosto e teve sua final realizada no VII Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral.
A equipe do IGADE, orientada pela Dra. Elaine Harzheim Macedo, foi formada pelas estudantes Betina Noronha Silva e Laura Iahnke Garbin, como titulares, Fabiana Guimarães dos Santos e Sabrina Soares Costa Simões, como substitutas.
Sobre a experiência, Laura mencionou que a “oportunidade de ter participado do I Electoral Moot Court Competition de Direito Eleitoral representando o IGADE é motivo de honra e orgulho. O formato da competição é bastante enriquecedor para um acadêmico de direito, pois a simulação de um julgamento traz uma grande aproximação ao que é a vivência nos tribunais, essencial para o desempenho da profissão. Acredito ser um grande passo para o Direito Eleitoral brasileiro, pois é uma oportunidade de instigar o interesse e aproximar jovens estudantes a uma área jurídica de grande valor no cenário nacional, mas que muitas vezes não tem o devido espaço nas faculdades do país”.
Betina também destacou que o “I Electoral Moot Court Competition foi uma grande experiência pra mim, pois me obrigou a olhar para o Direito Eleitoral de uma forma muito mais abrangente. Além de produzirmos uma dissertação, também fizemos memoriais e defendemos nossos argumentos diante da Corte que nos interpelava. Foi desafiador – em se tratando do mesmo caso – defender em um dia e acusar no outro, tendo de fazer ambos com a mesma precisão. Definitivamente, foi um grande desafio que me permitiu um aprendizado ainda maior. Eu só tenho a agradecer as minhas colegas de equipe por todo trabalho e ao IGADE que confiou a mim a representação do nosso Instituto”.
A equipe representou com brilhantismo o Instituto Gaúcho de Direito Eleitoral e o Estado do Rio Grande do Sul na competição nacional e sua participação nos enche de orgulho.